Segundo informa uma fonte próxima às duas empresas, a venda do gadget nos Estados Unidos seria subsidiada pela Verizon Wireless — mas não haveria um caráter de exclusividade como acontece com a AT&T e o iPhone. Teoricamente, a Apple já estaria com o produto pronto há cerca de dois anos, mas, devido ao sucesso de seu smartphone e à popularidade do iPod touch, teria achado prudente não colocá-lo no mercado tão cedo.
Outros fatores que teriam indicado uma certa prematuridade na ocasião eram o incipiente mercado de netbooks — que engatinhava e não dava sinais claros sobre o seu crescimento real — e a variedade de produtos de baixa qualidade em comparação ao padrão Apple.
No entanto, talvez tenha sido o sucesso dos dispositivos touchscreen junto ao público, além da curva de presença no mercado (três anos sem novidades), que possam ter pavimentado o caminho para que um novo aparelho sensível ao toque pudesse voltar a ser considerado.
No cenário atual, a Apple encontra um mercado promissor, que demanda uma alternativa assinada pela empresa, que se beneficiaria de um vasto catálogo com mais de 65 mil opções de aplicativos e jogos — caso seja baseada no iPhone OS — ou de uma plataforma otimizada para os novos padrões da atual computação pessoal — caso faça uso do Mac OS X 10.6 Snow Leopard.
Se o rumor se confirmar, a iTablet terá uma tela de 9 a 10 polegadas, possivelmente um teclado (um detalhe em que eu não apostaria) e valor pouco superior a US$500. Talvez, quando disse que a Apple não entraria no mercado de netbooks, Tim Cook devesse ter sido questionado se ela pretende criar um novo mercado. Pois é o que irá acontecer com esse “possível” futuro lançamento.
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