Fizeram um causo com a minha pessoa

Campo Grande (do correspondente – Victor Cervi e Luca Maribondo) – 

Dois produtores de TV do horário Eleitoral gratuito de um dos candidatos a prefeito de Campo Grande MS, Luciano Matos e Chelline Vicensi, foram presos nesta terça-feira portando drogas. Matos e Vicensi carregavam uma sacola de poli tereftalato de etileno (vulgo pet) com inúmeros tipos de drogas – CDs contendo discursos do Deputado federal Vander Loubert na Câmera Federal (os discursos somam exatos 33 segundos e 101 milésimos); gravuras com o logotipo (o redator é um tanto purista) da clínica de urologia, que reproduz um pênis (falo) estilizado; coleções de opúsculos contendo balanços da magnífica obras do Dr. Antônio Cruz na Câmera Federal, com exatas 11 ½ páginas em formato 50mm X 7mm; e um pacote com fotos de Losif Visssarionovic Dzhugashvil, dito Stalin, enviadas diretamente do alem (ou do inferno, sabe-se lá!) devidamente autografadas e com dedicatória para Suel psicografadas pelo mago Paulo Renato)

Os policiais federais que encanaram os dois “dealers” tupiniquins tentaram analisar as drogas não conseguiram concluir a tarefa,  pois foram detidos pelo poder tóxico do material. Um dos tiras gritou “isso é coisa do demo!” Entretanto, consultado pelo telefone, o grão tinhoso afirmou nada ter a ver com a coisa toda:

- Ah!, nada disso. Vê lá se eu ando usando essas coisas. Sou moço de boas maneiras e de bom gosto. Isso deve ser coisa do meu eterno mas do meu ameigado inimigo, Javé – dito isso, o excomungado puxou a saia e saiu num passo saracoteando.

Os policiais ligaram para o Todo-Poderoso, que mandou seu filho os atendesse:

-     Nada a ver. Lembre-se que aqui em cima devemos ser virtuosos. Nunca possuiríamos drogas como as citadas.

-     E do Demo, doutor? – inquiram os beliguins.

-     O demo? Ora, o demo que vá para o diabo que o carregue – e bateu o telefone.

Só para encerrar a história, que já ficou muito comprida, os dois profissionais de TV foram libertados porque os policiais acabaram chegando à concusão de que Matos e Vicensi eram inocentes úteis, visto que nunca poderiam imaginar que o material apreendido pudesse ser drogas tão poderosas. Ambos foram comemorar comendo esfihas (produzidas pela mãe da Flavia Freire) e fanta na sala da produção.

Em, tempo: esta reportagem nada tem a ver com as vicissitudes de Sr. Victor Cervi,quase sempre relatadas neste mural.